quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

AGROTÓXICOS


Mais uma vez estamos falando do tema agrotóxicos, um veneno na mesa do consumidor. A ANVISA divulgou a lista dos alimentos mais contaminados, e para nosso espanto, eles são amplamente consumidos por nós.

Hoje em dia as feiras orgânicas estão crescendo bastante, conseguimos encontrá-las perto de nossas casas, porém o preço ainda continua bem alto para a maioria da populução. Mas que tal colocarmos na ponta do lápis os benefícios que eles podem nos trazer, e o quanto de problemas podemos evitar não consumindo esses venenos.
  
Vamos cuidar da nossa saúde desde já, nunca é tarde para melhorar ... vamos passar isso a nossos filhos ... vamos incentivar o cultivo sem agrotóxicos ...  vamos fazer a diferença para um mundo melhor !!!

No texto abaixo, estou postando a reportagem exibida pelo jornal nacional. Isso acontece de verdade ...  Vale a pena ler !!!!

Uma refeição colorida, com folhas, legumes e frutas, para qualquer pessoa, um prato assim é a tradução de alimentação saudável. Mas quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária analisou o pimentão, morango, pepino, alface e cenoura, descobriu que em pelo menos metade das amostras desses alimentos houve uso indevido de agrotóxicos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária levou para o laboratório amostras de 18 tipos de alimentos. Em 28% delas, havia excesso de agrotóxicos ou agrotóxicos não autorizados para aquela cultura, o que pode representar um risco maior à saúde.
O caso mais grave é o pimentão. “Desse tamanho aqui? Além de enxerto, tem muito agrotóxico”, afirma uma consumidora.
Em 92% das amostras, foram encontradas irregularidades. O morango teve 63% de amostras irregulares; o pepino, 57%; a alface, 54%; e quase 50% das amostras de cenoura tinham agrotóxicos acima do permitido ou não autorizados. O tomate, que já esteve no topo do ranking, hoje tem menos contaminação, 16,%. E uma boa notícia: na batata, nenhum problema foi encontrado entre as amostras examinadas.
“O agrotóxico no alimento, ao ser ingerido pela população, tem um efeito cumulativo, vai se acumulando no organismo. Pode levar a algum tipo de doença crônica não transmissível”, alerta José Agenor Álvares da Silva, diretor da Anvisa.
“Principalmente neurológicas, endócrinas, imunológicas e hoje a questão do aparelho reprodutor, como infertilidade, diminuição do número de espermatozoides e a questão do câncer”, explica Heloísa Pacheco, coordenadora do ambulatório de Toxicologia da UFRJ.

A médica Silvia Brandalise, pesquisadora da Unicamp, estuda as causas de câncer, principalmente entre crianças. Segundo ela, pesquisas já comprovaram que a exposição aos venenos usados nas plantações está relacionada à leucemia e aos tumores no cérebro. A comida com excesso de agrotóxicos e produtos químicos também faz parte dos fatores de risco.
“Se aquele produto lesa uma célula da formiga, uma célula de um mosquito e leva à morte esse mosquito, de maneira mais aguda. O homem não é diferente. Só que no homem é mais crônico, é de longa duração”, destaca.

E se o contato com o veneno for direto, pior. Osvaldo nunca usou proteção. “O veneno abalou os nervos, então não posso fazer força nenhuma”, conta.

Fonte: Jornal Nacional - edição do dia 06/12/11

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